Sobrenome Desafio [8]
Há uns três anos, uma amiga em comum o indicou para o Nino. Depois, em um evento de mídia da região, ele abordou, com a ousadia típica, o futuro chefe. Dentro de pouco tempo, passou a assinar Desafio.Confira o papo bacana que tivemos.
Por que Don?
É uma longa história. Mas não posso falar, senão vai perder a graça de sempre me fazerem a mesma pergunta.
Todo mundo, mas todo mundo que entra na agência, cliente, fornecedor, entrevistado, te conhece. Como você explica isso?
Também não é assim, senão me candidataria. Mas é interessante mesmo, uma vez o pessoal da criação deu até número de chapa pra mim... rs... A verdade é que saí de uma cidadezinha (Santa Bárbara d'Oeste) e vim pra Campinas sem conhecer ninguém. Então coloquei como objetivo conhecer todas as pessoas possíveis para criar um convívio social e estabelecer minha vida aqui. Acho que isso virou um hábito e um pouco de cara de pau também. Mas networking é fundamental para o sucesso de qualquer pessoa. É importante ter várias características para “deslanchar” no mercado, duas delas considero básicas: competência e networking.
Hoje você está dividido entre criação e atendimento. Fala um pouco dessa sua trajetória entre departamentos. Teve alguma outra área (em agência ou fora) em que você trabalhou também?
Não diria dividido e sim que, no meu caso, a atuação em uma área complementa a atuação na outra. Como falei acima, criei um bom networking com o passar dos anos. Isso me ajudou muito a prospectar e a honrar com um trabalho competente os meus contatos. Não só o nome da agência, mas o meu está em jogo. Por isso, a Desafio, que é uma agência inovadora e que busca cada vez mais o melhor atendimento para seus clientes, me colocou na função de criativo especialista de algumas contas. Um cargo que vem sendo tendência nas grandes agências: além da tradicional dupla de criação, agora tem a dupla de atendimento (criativo especialista + atendimento).
Já passei pela produção gráfica também, mas foi por um período curto, quando dei treinamento para alguns assistentes. Como comecei minha vida profissional em gráfica, isso me ajudou muito a conhecer todos os processos.
Você já lecionou em um curso de PP. Quais eram as disciplinas? Você gostava?
Sim, lecionei. Foram vários anos, que levo pra minha vida toda. Fiz grandes amigos e arranjei muitos "filhos", que hoje estão no mercado. Talvez, mais pra frente, eu volte. No momento, estou focado em muitos projetos que têm tomado meu tempo.
As matérias que lecionei foram: Direção de Arte, Criação, Produção Gráfica, WebMarketing, Editoração Eletrônica e PP Multimedia Online.
Futebol. Verdade que você é um dos responsáveis pela falta de figurinhas do Álbum da Copa?
Muito boa a pergunta. Se sou o responsável eu não sei, mas contribui com a empolgação do pessoal da criação em comprar o álbum. Isso é bacana porque mostra que o ambiente entre as pessoas da agência, além de ter muito respeito, é descontraído.
E o Corinthians?
Paixão desde que nasci. Não tinha como ser diferente, porque minha família toda é corintiana. Só minha mãe que é palmeirense e, como meu avô dizia, a "ovelha verde" da família.
Você joga toda semana. Joga mesmo ou é só pra completar time e tomar cerveja com os amigos? Prefere jogar no time do chefe [Cássio]?
Todo brasileiro acha que joga bem, que é técnico de futebol ou que apita melhor que o juiz, mas na verdade a cervejinha com os amigos é um belo bate-bola, sim. Este ano, ainda não joguei no time do chefe, só contra. Mas quando ele vem pra marcar o gol, eu saio da frente... rs
Pra finalizar, você tem fama de "polêmico". O que você acha disso?
Acho que é por causa do meu jeito de trabalhar. Trabalho com muita energia e vontade. Tenho prazer no que eu faço, sou perfeccionista e às vezes, metódico. Isso acaba assustando algumas pessoas. Costumo dizer que é mais fácil você segurar um louco do que empurrar um morto.
Não podemos fugir da realidade profissional de hoje: é muita pressão e cobrança mesmo. É preciso agilidade. Existem 2 tipos de pessoas polêmicas nesse sentido: o chato e o exigente. O chato é aquele que cobra sem entender do assunto e o exigente é aquele que cobra, mas entende o que tem que ser feito. Li muito sobre liderança e não vou além da capacidade de qualquer pessoa, quando cobro alguém, é porque eu sei que pode dar um pouco mais de si.
E agradeço pela entrevista. Quem quiser saber mais: @dongap.
A gente é que agradece, Don. Pela sua entrevista e pela sua eficiência, pela sua competência. Semana que vem tem a Eliana aqui no Sobrenome. Até!



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